sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Star Control 3

Já vou avisar que não vou economizar elogios e qualidades desferidas a este incrível, carismático, enigmático, porém pouco valorizado jogo chamado Star Control 3.

A história se baseia na época futura onde os humanos estão colonizando o universo e sua nave é a última que restou após uma sabotagem na nave-mãe dos terráqueos que resultou em uma explosão, dizimando a nossa espécie.

Logo de cara está presente uma trilha sonora simples e sinistra que faz você entrar no jogo e fica querendo a cada segundo saber mais segredos sobre o universo e vai conhecendo cada raça e cada canto do Espaço.

Você tem um ajudante que chama ICON. El é um robô que te auxilia nas missões dizendo de onde estão chegando mensagem, te alerta de perigos e te dá dicas quando você pergunta, isso se ele estiver de bom humor.

Por falar em humor, você é quem escolhe o estilo de retórica que vai usar com os extraterrestres. Você pode ser cordial e tratar todo mundo bem, mas isso fará com que você seja chamado de bunda mole por algumas espécies mais violentas. Ou você pode optar em ser rebelde, boca suja e sair tirando sarro da cara de todo mundo. Essa parte das conversações estão presentes quando você encontra alguma nave ou uma colônia de alguma raça, daí o porta voz da espécie vem falar com você e você clica na fala que julgar mais viável.

Para se locomover de um planeta para o outro, você vai consumindo combustível, e esse combustível acaba. Então você deve colonizar vários planetas que tenham recursos que possam ser sintetizados em naves, combustível ou energia. Então a dica é ter uma base a cada canto do universo para nunca ficar travado em algum sistema perdido.

Ao passar do tempo você vai conquistando aliados para a Aliança da qual você é o capitão e deve convencer cada uma das raças alienígenas que ao ser lado eles estarão seguros contra as forças dos terríveis vilões que tentar escravizar povos desprotegidos.

É bem importante carregar com você algumas naves dos aliados, pois cada nave tem 2 ataques diferentes e são eficazes uma para cada estilo de combate, então quando você for atacado, você deve analisar quais são as vulnerabilidades das naves inimigas e contra-atacar com algo que te dê vantagem.

Alguns Ets serão bem amigáveis e fiéis e outros serão de difícil convivência, sendo que ao desenrolar do jogo alguns vão te trair, roubando suas informações, outros vão tentar te enganar, com técnicas parecidas com o cavalo de Tróia e alguns Ets burros cabeça dura não vão aceitar o fato de você tentar livrá-los das garras da força Espacial do Mal (eu to chamando de força espacial do mal porque eu não lembro o nome direito... acho que era Hegemonia Krux, mas não tenho certeza.

Eu recomendo que você salve o jogo de vez em quando, porque se você não for muito atento o jogo pode trazer surpresas desagradáveis, como por exemplo um Grupo chamado Daktaklakpak, que não é muito confiável certa vez te dá um presente que segundo ele vai fazer com que sua nave tenha o repertório de novos planetas atualizados. Mentira! Se você acoplar este dispositivo em sua nave, ela explode e pronto, Game Over!

Era muito gratificante encontrar a cada momento um raça diferente e conhecer um pouco de suas características, bom, eu vou contar um pouquinho de cada um Pra vocês:

- Primeiro os humanos, que até por uma questão de bom senso são fiéis a você e te tratam muito bem, te chamando de capitão e sempre se empenhando em te trazer o maior número de informações possíveis.

- Os Chmm, criaturas em forma de cristal que se comunicam nem imagino como, mas eles tem uma tecnologia muito grande vistas principalmente em sua máquina de guerra chamada Avatar, com fortes ataques de raio, mas eles causam problemas por não gostarem muito de outras raças que são suas aliadas.

- Os Doogs, coitadinhos dos Doogs. De cara eles parecem fortes máquinas de matar, mas quando você conversa com eles você tem a impressão que eles são fãs das Meninas Super Poderosas. Vale também lembrar que eles não tem muito QI e são facilmente manipulados pelos vilões do jogo.

- Os Harika e Yorn. Sim, são duas raças. Os Harikas são representados por esse guerreiro com cara de dinossauro, e os Yorns são esses ratinhos de bolso que os Karika usam para suas refeições.

- Os Heralds, eles são.... ehh.... Não sei... Deixa eu confessar uma coisa pra vocês... Este jogo meu irmão ganhou de aniversário a muuuito tempo atrás e o CD riscou em um local que não deixava você seguir em frente em determinado momento, então eu nunca zerei este jogo... Aiai... Mas um dia eu ainda vou zerar, nem que seja a última coisa que eu faça.

- Os K_tang, q isso?!?!? Nunca vi esse bicho na vida... Por que ele fala tão rápido e tão alto? Eu queria saber...

- Os Kohr-Ah, uma mutação genética de seus aliados que são malvados, poderosos e te culpam por eles estarem geneticamente modificados.

- OS Pkunk, ahhh... Esses sim são bem felizes e bonzinhos! São praticamente os Hippies das galáxias. Eles tem alguns problemas temperamentais, mas visitar os Pkuns sempre te deixa mais tranquilo.

- Os precursores... Ehhh.... Mais um daqueles que não tive a felicidade de conhecer... ele parece uma vaga de 3 pernas misturado com Jacaré... o que que é aquilo das suas costas?

- oS Spathi! Arrggg!!! Até hoje tenho vontade de dar um soco no meio do olho desse Spathi! Seus traidores! Esse camarão com um olho gigante te causa muitos problemas!

- Os Utwing, são criaturas confiáveis e se mostram bons aliados até o fim da jornada, pelo menos até o fim onde eu cheguei.

- Os Vux! Argg! Outra desprezível raça que é espiã da Hegemonia Krux e usa suas naves contra você quando eles são descobertos. O problema é que suas naves são muito fortes e desequilibram o combate.

- Os Vyro Ingo. Uma espécie de caranguejo misturado com escorpião. Eles não tem nenhum senso de humor e são malvados. Fora que eles sentem nojo dos humanos pelo fato da parte esponjosa de nosso corpo ficar do lado de fora.

- Os Arilou, Uhhhhnnnhhh... Nem me lembre dos Arilou. Eles tinham essas cara de bonzinho mas é isso mesmo que me dava medo! Fora que eles não falavam nada com nada e ficavam mexendo o cérebro enquanto conversa com você. Ahh... Terrível.

- E por fim os Daktaklakpak, que são as criaturas que mais atrapalham no jogo todo, ficam te incomodando, isso quando você entende o que eles falam e fora que sua nave tem propriedades de se comportar como sanguessugas.

Bom, existem mais algumas raças que você terá o prazer de conhecer sozinho e cada vez que você encontra um desses povos é uma surpresa no meio do vasto, sombrio e silencioso universo.

Eu não sei te dizer exatamente o que tanto me cativou nesse jogo, mas a tempos eu espero uma continuação ou algum título similar, pena que sua produtora faliu e eu nem imagino se alguém tem em mãos o poder de continuar com esse clássico.

O que me resta é lembrar dos bons momentos na frente do jogo e esperar que alguém continue esta aventura ou faça algum jogo que nos permita mergulhar e entrar de cabeça em um universo como essa incrível série Chamada Star Control.

NHL 09

Infelizmente no nosso país o esporte principal é o futebol, e raramente damos ouvidos a outros esportes que são tão importantes em outras pátrias. Eu concordo que é bem divertido jogar futebol, agora ficar assistindo aquele monte de kra tocando a bola o tempo todo pra de vez em quando sair um gol, é pra cabar, isso que o gol pode nem sair...

Existem muitos outros esportes mais interessantes que futebol, como o pouco conhecido por nós chamado Hokey.

Olha só, além de ser um jogo com uniformes bacanas que parecem armaduras de super heróis, este é um esporte rápido, que ainda conta com cenas de luta livre permitidas pelo juiz além dos torcedores estarem autorizados a avacalhar com o time adversário jogando objetos de plástico na quadra toda vez que seu time marca um ponto. não é incrível?

Bom, chega de enrrolação e vamos logo pro jogo que está presente no Play 3 e Xbox 360, PC e play 2 chamado NHL 2009, que quer dizer Liga Nacional de Hockey.

Este título traz algumas diferenças em relação ao jogo do ano passado (ainda bem, neh?!) e a principal delas é que você cria seu atleta e vai trocando de time disputando campeonatos até que ele seja um destaque no mundo de combates no gelo. Essa opção é mais ou menos o que acontece no Fifa 2008.

E por falar em combate no gelo, esse também é um aspecto importante, porque quando a coisa esquenta, a forma de solucionar a questão é partindo para a ignorância. E nessa hora você pode utilizar suas habilidades adquiridas no Street Fighter para vencer os inimigos.

E não é só nas horas de briga pra valer que você pode machucar os oponentes, saiba que a forma mais utilizada pra recuperar a bola é dando um chega-pra-lá nos bonequinhos de outra cor.

A sensibilidade dos controles é muito boa (agora já falando de jogar na parte esportiva) e por mais difícil que seja administrar um jogo desse, se torna divertido e bem real até para os que não estão muito familiarizados com a competição. E pra dar aquela forcinha tem um tutorial que te deixa sentindo em casa.

Os gráficos estão cada vez melhores (ainda bem, né) e as sombras, movimentos e reflexos estão deixando o jogo quase te dando aquele susto quando a gente não distinguem de cara se é real ou virtual... Mas calma aí... ainda falta muito pra chegarmos nesse Nível... Quem sabe no Playstation 13...

Bom, se você detesta Hokey e todos os outros esportes que não seja Futebol e sinuca, esqueça este jogo, mas se você acha bacana a mistura de esporte com vale-tudo, vale a pena se aventurar pelas pistas geladas do NHL 09... (hehe... adoro essas expressões toscas de impacto).

Lair

Em um fascinante mundo coberto por grandes guerreiros e monstros maiores ainda habita Rohn, um herói que usa como meio de transporte e combate seu fiel dragão. Esta dupla será comandada por você com o objetivo de salvar a sua terra natal, a civilização de Asylian.

Este foi um dos primeiros jogos lançados para o Playstation 3 e entre eles, dizem que foi o precursor dos jogos em full HD, com 1080p, mas tem apenas 30 quadros por segundo, queé o que já estamos acostumados a ver na tv e jogos normais.

Além das grande batalhas sangrentas e cheias de ação que parecem superproduções como o Senhor dos Anéis, este jogo ainda conta com mais de 1 hora de animações entre um combate e o outro.

Esta não é uma simples guerra de dragões, além desses lagartos voadores, você deve combater exércitos bem protegidos e armados, deve cumprir missões onde terá que ajudar em escoltas e claro que o resto fica por conta da destruição de tudo aquilo que você encontrar pela frente.

A opção de mexer o controle para os lados também tem efeito nesse game, e essa sua ação determina a trajetória e angulação das assas dos dragões, sendo bem fácil e divertido guiá-los. MENTIRA! A intenção de inovar veio contra o feiticeiro, porque o seu bichinho de estimação responde muito mal aos controles e isso te faz ficar irritado com ele. Mas quando você percebe é tarde demais. Uma porque o dragão é maior que você e outra é porque você não vai conseguir seu dinheiro de volta alegando que não conseguiu dominar a fera.

Bom, vamos falar de coisas boas... Hmm... vamos ver... O som! A trilha sonora é bem empolgante e contextualiza legal essas batalhas épicas. Não é sensacional como a trilha do Senhor dos Anéis, mas causa um bom impacto. Vale lembrar que o criador das musiquinhas foi o mesmo que criou as trilhas do filme Sin City.

Se você for paciente para usar o controle da forma que os produtores julgaram correta e se você tiver um sangue viking correndo em suas veias, vá em frente e enfrente (olha só) esta aventura épica e medieval com toda sua força e honra!

WWE Smack Down vs Raw

Os jogos de luta começaram a ser divertidos na época do Street Fighter e Mortal Kombat 1 e desde então foram evoluindo... (difícil seria regredir, neh...) Mas então... Em seguida veio o Tekken e mostrou que luta em 3D é muito bacana também e te dá mais possibilidades de combate que não eram executáveis nos games em 2D.

Nos jogos novos de luta, o 3D é quase uma obrigação, a não ser que seja de propósito apresentar combates no estilo antigo ou até mesmo relembrando clássicos como Marvel versus Capcom, mas a terceira dimensão caiu no gosto dos jogadores e estão cada vez melhores e mais divertidos, com a exceção do jogo que vamos mostrar agora, o WWE.

Esse péssimo jogo representa as lutas de vale tudo americanas coincidentemente também chamada WWE, olha que coisa...

Os competidores também são reais, retratando com bastante fidelidade suas fisionomias, tamanho e estilo de combate,

Bom, mas vamos falar logo da parte ruim, que inclui quase o jogo todo. São poucos os controles para comandar seu personagem e a forma de ataque no joystic é bem estranha comparado aos demais jogos de luta. Para atacar, geralmente você usa o quadrado, no Playstation e o direcional da esquerda para dizer qual tipo de ataque deseja desferir, soco vindo da esquerda, da direita, chute ou outros ataques. A idéia eu confesso que foi boa, mas a resposta aos comandos é muito lenta e te irrita quando você aperta e o lutador demora meia hora pra bater.

Outra coisa terrível é que o contato em muitas vezes é falho, com socos parecidos com o de novelas mexicanas, dados de longe sem pegar de verdade na pessoa. E fora que quando o lutador muda de posição faltam frames de animação entre uma posição e outra, ou seja as vezes ele está aparecendo na tela em uma posição e parece que o personagem some e aparece em outro lugar dependendo do seu ataque.

Se você gosta de jogos de luta, fique longe desse negócio, é quase certeza que você vai se frustrar, agora se o seu negócio não é esse tipo de jogo, nem baixe isso pra conhecer que não vale a pena!

Pixeljunk Racers

A série PixelJunk, que leva ao Playstation 3 jogos simplesinhos porém com uma jogabilidade diferente e quase divertida, possui a aventura de monstros, outra de polinizar o planeta, que é a mais original e só faltou mostrarmos o Pixeljunk Racers para acabar logo com isso e mostrarmos jogos mais interessantes.

Nesse estranho joguinho que parece mais um autorama com a visão de cima, você incrivelmente tem bastante coisa pra fazer, pois são modalidades com objetivos diferentes. Em uma você tem q ficar o maior tempo possível sem bater em nenhum carro do oponente, outra você deve ultrapassar os veículos e quando sua maquina se transformar em uma bola de fogo, o objetivo vira destruir todo mundo pela frente, entre outros objetinhos esquisitos.

As únicas coisas que você pode fazer é acelerar e ir para os 2 lados desviando dos outros competidores. Em determinados momentos você se confundo com o lado que tem que virar, porque o carro muda de sentido e a tela continua imóvel, mas é bem fácil de se acostumar com isso.

Este jogo está em alta resolução, então se você tiver em casa instalado no Play 3 uma Tv HD, você pode ver esse título bem bonitinho e colorido e até enxerga o seu carro, mas se for em uma tv de tubo, você quase não vê o que se está fazendo e seu carro não passa de um quadradinho na tela.

Na opção ofline é possível jogar com seus amigos, cada um com seu controle, agora online existe também a possibilidade de competir, e talvez possa ter alguma graça quando os concorrentes são de verdade.

Este é um título que está presente também na Playstation Network para fazer download da demonstração, e eu te confesso que foi difícil aturar o game até zerar o seu demo, e imagina ele inteiro... É uma missão para poucos.

Fracture

Como os Estados Unidos não se empenharam em salvar o planeta por estarem muito preocupados com sua incansável produção industrial, foram castigados pela força da natureza e tiveram que pagar com a divisão de seu território no meio, fruto do derretimento das calotas polares. Assim formou-se 2 frentes de combates com divergência nas opiniões político e militares. A do oeste dos Estados unidos que resolveram alterar geneticamente seus habitantes para aproveitar as mutações a seu benefício próprio e a parte do leste que abominava esta idéia e se uniu com a Europa na força armada.

O bacana dos games atuais é que grande parte deles buscam adicionar novas formas de interação com o jogo para sair da rotina de tudo o que já é conhecido e também para aproveitar as novas possibilidades que são permitidas com o processamento dos novos consoles.

Essa aventura de tiros futuristas chamada Fracture vem inovando com uma opção meio estranha, a de modelagem do cenário no meio do jogo com a sua arma. Isso mesmo, você atira e o terreno incha, aumentando o seu volume e com um tiro diferente ele se contrai, criando uma espécie de buraco.

Outras inovações também estão presentes pra deixar o jogo um pouco mais livre. Entre elas a opção de destruir as paredes e construções, apenas em determinados locais, e você conta também com armas que fazem coisas estranhas, como uma granada que cria uma espécie de iceberg de rocha. Enquanto essa rocha é criada, você pode ficar em cima dela e olhar tudo lá de cima e ainda pode jogar outras granadas para criar essas grandes pedras e fica passeando pelo mapa com uma visão panorâmica.

A física do jogo é bem refinada, com quedas perfeitas de elementos da fase como caixas, barris e tudo maus que estiver em seu caminho. E essa física também se encontra nos personagens. Se um inimigo vem em sua direção e você dá um tiro na perna dele, ele simplesmente capota e não vai ficar como em outros jogos que parece que o oponente sem sente o tiro.

Os cenários são grandes, bem modelados e impressionam, destacando um mundo bem destruído pela guerra mas que agrada os olhos dos jogadores mais brutais. Algo que chama a atenção é a destruição das construções, que são executadas em meio às missões.

O Multiplayer existe mas não é muito aprimorado. O bacana é brincar com as opções de transformação de cenário e usar isso para seu benefício, se defendendo dos tiros com o solo levantado ou criar armadilhas aprisionando os oponentes com o próprio chão. Mas não foi criado atrativos suficientes para criar legiões de fãs jogando a aventura na internet diariamente.

O Fracture é um jogo bem resolvido graficamente e na jogabilidade e te dá prazer com as novas possibilidades de combate, mas deixa um pouco a desejar na história. Fora isso é uma experiência interessante. Resumindo, tirando as coisas ruins do jogo, só sobra coisa boa.

Mirror´s Edge

Que os produtores de Battlefield estavam cansados de matar nazistas em jogos estilo segunda guerra mundial eu já sabia, agora essa mudança de vinho para suco de tamarindo eu não esperava.

Trata-se de Mirror´s Edge, uma aventura contemporânea pela cidade grande estrelando uma asiática que aparentemente não tem muito amor à vida, pois fica pulando de prédio em prédio como se o fato de sua possível queda não fosse fazer ela virar Danoninho.

O jogo pra variar traz uma jogabilidade bem diferente, sendo que você joga em primeira pessoa e as principais ações são em torno de se deslocar pelo cenário de diversas formas diferentes, não não, diversas formas iguais... Mas então. Para passar pelos obstáculos você deve pular, correr para pular mais alto, dar rasteira, escalar, andar pela parede no melhor estilo Jack Chun, dar cambalhotas e até caminhar na corda bamba de um prédio para outro... AAAHHHHH!!!! A intenção do jogo foi dar uma liberdade real ao jogador e não fazer com que ele fique travado por existir uma cerquinha em sua frente.

O modo de combate também é existente e muitas formas de bater nos outros estão presentes aqui, como por exemplo pular e dar um chute no peito do oponente, socos e chutes normais e também combate com armas, agora o principal é desarmar os vilões e pegar seus brinquedinhos bélicos. E tudo isso pode ser feito em >>>Slow Motion.

Já que o jogo é quase esportivo, não podia faltar a opção de utilizar o sensor de movimento espacial do controle do Playstation, tendo que se equilibrar mexendo de um lado para o outro seu joystic e nas ações de pular e desarmar, uma mexida bruta no controle tem sempre sa ação.

Algo que possa passar desapercebido pelos mais avoados mas é uma coisa de se tirar o chapéu é o fato de você olhar para baixo e ver o seu pé! Uhull!!! Sério que isso é incrível! Repare nos jogos em primeira pessoa que você conhece, quando você olha pra baixo não tem nada, ou seja, o personagem fica flutuando!

Este título não é daqueles que você tira o controle da mão do seu amigo e já sai jogando, pela infinidade de botões e ações utilizáveis, mas o tutorial é suficiente para te ensinar todos os caminhos e possibilidades de locomoção e habilidades que possui a protagonista japonesa tatuada do Mirror´s Edge.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

BladeStorm

A famosa Guerra dos Cem Anos contou com uma série de conflitos armados durante o século XIV e o século XV, envolvendo a França e a Inglaterra. A longa duração desse conflito explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a obstinada resistência francesa do outro. Ela foi a primeira grande guerra européia que provocou profundas transformações na vida econômica, social e política da Europa Ocidental. A França foi apoiada pela Escócia, Boêmia, Castela e Papado de Avignon. A Inglaterra teve por aliados os flamengos e alemães.

Se você é como eu que quando escuta falar de guerra medieval já sente vontade de vestir sua armadura, subir em seu cavalo e enfrentar um exército por maior que ele seja, eu tenho uma boa notícia pra você. Esta memorável batalha está presente no Xbox 360 e Playstation 3 e recebeu o nome de BladeStorm.

Você toma o papel de um guerreiro mercenário, que é contratado para defender os interesses da Inglaterra ou da França, dependendo de sua disposição. A medida que você vai conquistando as missões você pode contratar guerreiros para te auxiliar no combate. Toda essa parte administrativa é realizada em uma taverna, o melhor lugar para se estar na época medieval, tirando o campo de combate.

O mecanismo do jogo é bastante original, além de poder sair solitário com seu herói para enfrentar os inimigos (o que não é uma boa idéia), você pode liderar um grupo específico de combatentes e comandar o ataque de todos eles ao mesmo tempo. Quando você está no modo agrupado, cada botão fará um ataque especial que será indispensável para vencer os inimigos.

A princípio você começa com simples cavaleiros, espadachins e arqueiros e tem o período de um dia para conquistar o maior espaço possível no mapa. Quando o dia termina, a batalha também acaba e você vê no mapa geral a situação do desenrolar da guerra, ou seja, quais castelos foram tomados e quais foram conquistados.

Quando você estiver cavalgando e se cansar de jogar com os cavalos, no meio da batalha mesmo você pode simplesmente apertar um botão, que te permitirá andar sozinho pela fase e liderar o batalhão aliado que você quiser, mudando totalmente as possibilidades de ataque, de estratégias e formas de se jogar.

Esta aventura é bastante completa e vale a pena pagar o alto preço de um jogo para Play 3, ainda mais se você for fissurado por jogos medievais como eu.

PixelJunk Monsters

Existem grandes empresas de desenvolvimento de jogos que investem muito em títulos compridos, complicados e que exigem muita mão de obra para enfim ficar com o game pronto. Quando a idéia é boa, cativante e cai no gosto dos usuários, rende milhões de verdinhas para a produtora do título.

Agora tem empresas que preferem investir em idéias práticas, de fácil desenvolvimento, gráficos simples, e também não faturam grande coisa, como é o caso da fabricante Q-GAMES, responsável pela criação dos estranhos jogos chamados: PixelJunk: EDEN, CARS E MONTERS, que por uma incrível coincidência, é o jogo que falaremos hoje.

Então é isso! Tchau!......

Brincadeira, esse jogo é bem parecido com alguns joguinhos em flash que existem na internet no estilo "Proteja a Torre", onde você constrói torres com armas bélicas que disparam quando os inimigos chegam perto. Seus inimigos vão chegando periodicamente com objetivo de alcançar a sua base principal e cada um deles tem uma velocidade diferente, força e habilidades, então você deve administrar suas armas de forma que elas sejam eficazes a medida que novos monstros vão aparecendo.

Esse tipo de jogo é bem comum no comutador pela facilidade do mouse nos jogos de estratégia, que exige que você clique rapidamente para dar os comandos, mas a produtora desse game deu uma solução bem bacana para adaptar esse estilo para o controle do Playstation 3, ao invés do mouse, você controla um monstrinho, que parece um urso. Se não for um urso. então para construir você deve ir caminhando com o bichinho até uma árvore e então transformá-la em torre. Seu personagem também pode sair pela floresta trombando nas plantas pra ver se cai alguma moedinha e tem q ficar esperto pra pegar o ouro e cristais que caem quando você derrota um inimigo, antes que o prêmio suma.

O visual é bem bonitinho e tem um estilo meio oriental desenhado a mão, e a simplicidade 2D é mais do que de propósito, então não vai sair reclamando do gráfico do jogo.

Esta é uma aventura bem simples, porém divertida, e é mais um título meio estranho presente apenas na Playstation Network.

De Blob

Depois que as forças militares do mau tiraram as belas cores da cidade de Chroma, tudo ficou acinzentado e sem graça, isso até que entre em cena o protagonista do jogo De Blob, que é uma bolha indisciplinada e engraçada que cumpre os ideais de trazer o colorido de volta para a cidade junto com o grupo revolucionário chamado Colour Underground.

Talvez você tenha a mesma primeira impressão que eu, achando que deve ser muito sem graça um joguinho de ficar pintando a cidade, mas além de deixar um rastro de tinta em seu caminho e converter as construções, plantas e tudo mais na cor que você está, este jogo inclui desafios de labirinto e habilidades de controle como no Mário Galaxy e também inimigos que devem ser destruídos de forma divertida utilizando as movimentações aéreas do controle remoto do Nintendo Wii.

Este jogo começou como uma idéia de um grupo de amigos e foi lançado gratuitamente para PC. A idéia original e atrativa da série chamou a atenção de desenvolvedores de Nintendo Wii e agora já falam que este título pode ser um dos lançamentos mais divertidos para o console da Nintendo.

No meio das fases existem tubos de pigmentos que você vai pulando e misturando sua cor com eles e assim atinge novas colorações para deixar a cidade cada vez mais jacu. Se acontecer de você perder sua cor, com o contato com os inimigos, basta mergulhar em alguma água presente em algum canto do cenário e voltar a adquirir um pigmento.

Como é bem simples desenvolver jogos para Nintendo Wii, muitas vezes péssimas idéias infelizmente saem do papel e irritam os jogadores que se frustram quando compram um jogo de capa bonitinha mas com um conteúdo terrível, agora existem jogos que ainda tem idéias originais e conseguem divertir por vários aspectos, humor, boa interatividade, trilha sonora bacana e bastante coisa diferente para fazer, agora sim é o caso do colorido De Blob.