segunda-feira, 9 de março de 2009

The Simpsons

Parabéns pra você, nessa data querida... É isso mesmo, a família amarela mais animada do seu bairro em Springfield está fazendo vários aniversários, entre eles os 400 episódios publicados na Tv, 19 temporadas, 1 longa metragem com muito sucesso de público e agora 22 jogos oficiais da série!

Trata do jogo "The Simpsons" (não me diga!) E ele está presente em todas as plataformas, menos no computador, ahhh...

Mas então, mesmo o desenho sendo todo em 2D e até a versão para o cinema retratada também na segunda dimensão, o jogo fugiu da regra e traz os personagens dessa família todos em 3D, além dos cenários, veículos e tudo mais. A princípio você assusta dizendo: Nooossaa! Em 3D! E fica rodando a câmera até acostumar com a idéia, mas os produtores foram muito fiéis ao desenho e conseguiram reproduzir esses personagens sem perder suas características!

Como você sabe que o Homer leva muito a sério avacalhar tudo a sua volta, esse jogo veio para tirar sarro de famosos clássicos do videogame, entre eles "Medal of Honor", "Batman Begins", "Grand Theft Auto" e "EverQuest". Esses jogos conceituados tiveram o espírito esportivo de levar tudo na brincadeira, mas o tal do GTA, produzido pela produtora(não não, produzido pela padaria) produzido pela Rockstar, reclamou muito pelo fato do Bart estar jogando um título semelhante ao GTA e a Marge reprimir seu filho dizendo que não era pra ele jogar games violentos.

Cada fase representa um momento da história dos Simpsons e ela é retratada por 2 personagens de cada vez, podendo jogar sozinho ou chamar um amigo para controlar o outro personagem, que vai visualizar em tela dividida.

Os cenários são muito divertidos, bonitinhos, coloridos e tem a textura do desenho animado, apesar de ser retratado em 3 dimensões. O bacana é que você descobre como está dividida Springfield por bairros, podendo ir a pé até a casa do Flanders, Senhor Burns ou até mesmo no luxuoso bar do Moe!

Esse é o tipo de jogo que você se diverte somente porque quem está ali são os Simpsons, é claro que é empolgantemente engraçado ver o Homer com 500 quilos rodando pela cidade como uma bola de neve, mas se fosse qualquer outro personagem fora o Chuck Noris, o game não teria razão de existir pela falta de atrativos e jogabilidade clichê.

Lips

É infelizmente a era dos karaokês acabaram, ninguém aguentava mais ter que ficar aturando aquele vizinho chato cantando musica sertaneja tudo desafinado a noite toda e por isso que ninguém mais aluga karaokê nas suas festinhas!

Mas pera lá, se você é um desses vizinhos desafinados ou é um cara que adora usar a reverberação do banheiro pra deixar a voz mais potentes cantando suas músicas preferidas, hahá! Eu tenho uma boa novidade pra você!

Na verdade a notícia não é tão nova assim, mas tem muita gente que não sabe que hoje existem jogos de Karaokê! e o mais impressionante é que ele dá notas de verdade! Agora não adianta mais aquela tática de gritar no microfone que a nota também fica alta, você deve além de usar uma boa postagem do diafragma, também andar pelo tom.

O jogo tem sensores que captam a frequencia que você está cantando, e pra quem não sabe, a frequência é o tom, mais agudo ou mais grave.

Na tela você vê a letra da música e um gráfico indicando se você deve fazer notas mais altas ou mais baixas e vai mostrando também pela estatística aonde é que você está errando.

Esse jogo é bem parecido com o seu concorrente, o Singstar da Sony, que veio primeiro e é mais importante, assim como os filhos mais velhos. Mas hoje eu escolhi falar do LIPS mesmo.

Como um bom vocalista de qualquer estilo não pode ficar parado, esse jogo vem com um microfone que além da captação de som, ele também tem sensores de movimento, te obrigando a bater palmas em determinados momentos e sacudir o esqueleto, tudo isso pra ganhar mais pontos.

E a grande novidade é que agora perto do Valentine´s Day, o dia dos namorados nos Estados Unidos, você pode comprar por 2 dólares músicas românticas! Graaaande coisa...

Lego

Quem é que não era atraído para frente das caixas de lego na sua infância? Essa fantástica possibilidade de construir o que quiser era bacana para os pais, que estavam desenvolvendo a mente criativa dos seus filhos, mas principalmente para os filhos que podiam montar e criar os próprios cenários que seriam palco para enredos com os bonequinhos podendo durar horas.

Eu consigo encher linguiça em matéria, hein?! Puxa Vida...

Depois de duas tentativas meio frustradas de produzir um jogo de corrida onde você monta os carros denominada Lego Racing, a famosa fábrica das pecinhas aproveitou o fato de existir Lego do Star Wars e junto com o último estelar lançaram o Lego Guerra nas estrelas.

Aqui, o jogador toma o controle das atrapalhadas peças que representam os já conhecidos personagens das telonas, revivendo momentos marcantes para aqueles que tem a trilogia na cabeça. E ainda são capazes de usar a força para derrotar os Droids e usar as peças para formar novos objetos.

Voltando no tempo, mas ainda retratando uma aventura criada por Jorge Lucas, os brinquedos depois de um tempo foram retratados por Indiana Jones e sua turma, com desafios mais terrenos e paisagens típicas de terras tropicais.

Apesar de uma série de filme nada ter a ver com outra, os desafios e formas de interação com o cenário são semelhantes deste jogo com o das estrelas, mas isso não impede a diversão. O bacana é que você pode utilizar as especialidade de cada carinha para vencer o terreno, ou até chamar um outro jogador pra participar com você.

Agora o que impressionou foi o fato do último filme do Batman não ser acompanhado por um jogo sério, que fosse fiel à seriedade do longa metragem,e novamente escolheram os cômicos bonequinhos amarelos pra interpretar o filme.

Neste jogo, os vilões estão a solta, não só os do filme, mas também o Crocodilo Assassino, Mulher-Gato, Sr. Gelo entre outros.

Estes são títulos meio infantis, e podem decepcionar aqueles jogadores mais extremos que gostam de bastante ação, agora se você é fã de lego, gosta de aventuras tranquilas e bem humoradas, você tem tudo para se divertir com esse jogo.

Alone in the Dark

Lá em 1992 quando eu ainda era um menininho, estava nascendo de dentro de algum lugar sombrio uma série de jogos que começaria a habitar os pesadelos dos jovens jogadores que se desafiavam a desvendar os mistérios de Alone in the Dark.

Desde essa época o jogo já era em 3D, otimizando tudo o que se tinha disponível de tecnologia para criar uma aventura o mais realista possível. O resultado foi um jogo de terror com cenários estáticos em 2D e o personagem e seus inimigos em 3D passeando e criando uma falsa sensação de terceira dimensão.

Assim como nos 3 primeiros jogos da série, que são bem parecidos entre si, a trilha sonora faz toda a diferença, sendo peça fundamental pra criar um verdadeiro clima de terror. E não era preciso ótimos gráficos pra isso, a questão de estar atento o tempo todo para a possível chegada de um inimigo, o seu personagem andando vagarosamente, a pouca munição e a baixa vida de seu personagem, tudo isso te deixava com os nervos a flor da pele.

Já em Alone in the Dark 2, o mesmo protagonista de sempre, o detetive do sobrenatural chamado Edward Carnby, vai mais uma vez se infiltrar em uma mansão mal-assombrada. Não sei hoje, mas na época que eu jogava esse desafio era realmente difícil e eu nunca chegava até a mansão sem ser morto pelo porteiro ou por um tiro perdido que recebe quem ousa a passar por esse corredor.

Tudo bem que os gráficos eram bem precários e os carinhas tinham texturas lisas e sem sombras, mas garanto que na época o nosso cérebro fazia questão de dar uma imaginada melhor e acabávamos assimilando um jogo bem melhor do que ele parece hoje.

No Alone in the Dark 3, lá vai o senhor Edward ser chamado de novo pra mais uma missão sombria, e dessa vez a paisagem é uma antiga cidade do velho oeste que hoje está habitada por fantasmas desde que esses espantaram os antigos moradores daquele local. Bom, fantasma nesse jogo é maneira de dizer, porque eles são bem reais na hora de lutar com você e disparar tiros sem cautela.

Essas aventuras estavam cheias de quebra-cabeças, sendo muito mais importante descobrir o que fazer com cada um dos itens que você encontrava pelo caminho do que andar com sua arma empunhada, porque eu garanto que os seus 6 tiros não serão suficientes para todos os chefões.

Depois de vários anos na vida real, em 2001 a Infogrames, é infogrames mesmo, eu não to falando errado não, ela resolveu ressuscitar a série com a edição 4, denominada "O Novo Pesadelo". Agora o 3D já estava bonitinho com texturas legais, combates na água, movimentos melhores, e até era possível usar uma lanterna pra tornar possível sua locomoção em cômodos escuros, o que é um prato cheio para dar sustos em jogos de terror. Mas esse jogo acabou virando fácil demais, tirando um pouco daquele suspense dos jogos mais antigos, fora que a até então música marcante das obras não teve muito destaque nessa versão.

Agora em 2008 o Carnby volta com um visual ainda mais novo para entrar na nova geração de videogames. Peraí, a produtora justificou a idade dele com a lenda que a cada 40 anos nasce um novo Edward Carnby pra continuar a desvendar os mistérios do mundo mal-assombrado.

Olhando as imagens você pensa que dessa vez ele abandona as mansões remotas e agora vai para um local bem afastado descobrir mistérios em alguma floresta ou cidade perdida! Acertou?! Acertou nada! Esta versão se passa bem no meio de Nova York, mais precisamente no Central Park. Pra quem mora lá, acho que deve ser interessante um jogo de terror onde o cenário é um parque onde as pessoas realmente conhecem e habitam.

O diretor desse jogo, que disse que Alone in the dark 1 foi o primeiro jogo de PC que fez ele jogar intensamente, quase foi surpreendido pela Atari com o possível cancelamento da obra. Mas graças ao trabalho incansável de uma equipe que era fã da série, esta última edição se tornou realidade.

Nunca é tarde para aprender as leis da física, e como um bom aluno, dessa vez a produtora fez a lição de casa e permitiu que o personagem se interaja com o cenário e com as coisas que estão em volta, aumentando muito o realismo e o número de opções para cumprir um mesmo objetivo.

Os cenários também estão bem trabalhados e utilizam bastante efeitos de iluminação pra incentivar o famoso "medo do desconhecido" nos aventureiros que entrarem nessa missão.

Esta série está disponível para Play 3, PC e 360, seguindo o estilo "terror de sobrevivência", assim como o Resident Evil, e agradará aqueles players corajosos que não pensam 2 vezes ao entrar em um quarto escuro ou até mesmo aqueles que tenham coragem de levantar a noite pra tomar água na cozinha.