sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Fracture

Como os Estados Unidos não se empenharam em salvar o planeta por estarem muito preocupados com sua incansável produção industrial, foram castigados pela força da natureza e tiveram que pagar com a divisão de seu território no meio, fruto do derretimento das calotas polares. Assim formou-se 2 frentes de combates com divergência nas opiniões político e militares. A do oeste dos Estados unidos que resolveram alterar geneticamente seus habitantes para aproveitar as mutações a seu benefício próprio e a parte do leste que abominava esta idéia e se uniu com a Europa na força armada.

O bacana dos games atuais é que grande parte deles buscam adicionar novas formas de interação com o jogo para sair da rotina de tudo o que já é conhecido e também para aproveitar as novas possibilidades que são permitidas com o processamento dos novos consoles.

Essa aventura de tiros futuristas chamada Fracture vem inovando com uma opção meio estranha, a de modelagem do cenário no meio do jogo com a sua arma. Isso mesmo, você atira e o terreno incha, aumentando o seu volume e com um tiro diferente ele se contrai, criando uma espécie de buraco.

Outras inovações também estão presentes pra deixar o jogo um pouco mais livre. Entre elas a opção de destruir as paredes e construções, apenas em determinados locais, e você conta também com armas que fazem coisas estranhas, como uma granada que cria uma espécie de iceberg de rocha. Enquanto essa rocha é criada, você pode ficar em cima dela e olhar tudo lá de cima e ainda pode jogar outras granadas para criar essas grandes pedras e fica passeando pelo mapa com uma visão panorâmica.

A física do jogo é bem refinada, com quedas perfeitas de elementos da fase como caixas, barris e tudo maus que estiver em seu caminho. E essa física também se encontra nos personagens. Se um inimigo vem em sua direção e você dá um tiro na perna dele, ele simplesmente capota e não vai ficar como em outros jogos que parece que o oponente sem sente o tiro.

Os cenários são grandes, bem modelados e impressionam, destacando um mundo bem destruído pela guerra mas que agrada os olhos dos jogadores mais brutais. Algo que chama a atenção é a destruição das construções, que são executadas em meio às missões.

O Multiplayer existe mas não é muito aprimorado. O bacana é brincar com as opções de transformação de cenário e usar isso para seu benefício, se defendendo dos tiros com o solo levantado ou criar armadilhas aprisionando os oponentes com o próprio chão. Mas não foi criado atrativos suficientes para criar legiões de fãs jogando a aventura na internet diariamente.

O Fracture é um jogo bem resolvido graficamente e na jogabilidade e te dá prazer com as novas possibilidades de combate, mas deixa um pouco a desejar na história. Fora isso é uma experiência interessante. Resumindo, tirando as coisas ruins do jogo, só sobra coisa boa.

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