segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Starcraft 2



O Starcraft nasceu em 1998 quando começavam a se popularizar os jogos de estratégia, ano também que o Brasil perde a copa pra França, mas isso não vem ao caso. Já na sua primeira versão esse game conquistou o título de jogo do ano.
Mesmo com gráficos antigos e visualização da tela em 800 x 600, o Starcraft continuou sendo intensamente jogado, principalmente pelos Sul Coreanos, conquistando campeonatos e disputas com cobertura de canais de TV e tudo mais.

Em 2007 a Blizzard começou a divulgar a criação do novo Starcraft, e na época diziam que o lançamento seria para 2008, mas foi apenas em 2010 que saiu da assadeira o Starcraft 2, Wings of Liberty.

Logo de cara percebemos o tom de superprodução dessa obra, com belas cinematics que a blizzard adora fazer e também um menu muito bem construído que te permite conversar com os personagens na mesa de bar, escolher músicas de fundo, brincar com o fliperama, e mais um monte de coisa.

A jogabilidade não traz grandes mudanças. Pessoas que estão acostumadas com jogos de estratégia vão perceber que o esquema é o mesmo de jogos tradicionais como Warcraft, Age of Empires, Warhammer e vários outros.

Os gráficos impressionam sim, não pelo realismo e vários efeitos diferentes, mas sim pelo bom gosto dos designer em escolher texturas, cores, poneis e elementos diferentes para cada mundo e também na ótima modelagem dos personagens e construções, tudo respeitando os limites dentro do estilo estratégia.

No menu, você pode pode escolher qual será sua próxima missão, dá pra ver o planeta a ser atacado, quais habitantes povoam a superfície, quanto você vai ganhar de grana, e o mais legal: qual será a nova unidade bélica que você vai poder usar na missão.

Com a grana que você desenterrou, dá pra evoluir suas armas no menu e adquirir novas habilidades, o que deixa o jogo mais do seu jeito, já que tem caras que preferem táticas de defesa e outros que sabem que a melhor defesa é o ataque.

Mesmo com novidades gráficas, o jogo é leve e roda em computadores mais modestos de mouse de bolinha, é claro que você tem que desabilitar um efeito ou outro, mas sem grandes perdas. Isso também ajuda o jogo a não travar quando milhares de combatentes se enfrentam no mesmo espaço.

O modo campanha é bem bacana e cheio de atrativos, com objetivos criativos que fogem da mesmisse de montar sua base e atacar o inimigo, mas pior que o que mais agrada os jogadores é exatamente isso: Montar sua base e atacar o inimigo, então é claro que não podia ter ficado de fora o modo multiplayer, que é a única coisa que mantém um jogo vivo por um longo tempo.

No Multiplayer você pode comandar uma das 3 raças, os Terrans, que por incrível que pareça são os humanos, que nesse caso são antigos prisioneiros de guerra que agora lutam contra o sistema. Seu ataque é baseado nas armas de fogo, popularmente conhecidas por nós. Os Protoss são intelectuais do combate bélico e sua tecnologia é muito elevada, além de serem extremamente religiosos. E os Zergs são uma espécie de insetos super desenvolvidos, provenientes de espécies genéticamente modificadas.

Para aqueles que gostam de fazer suas próprias casas no The Sims e gostam das coisas do seu jeito, podem brincar com o editor de mapas do Starcraft, que conta com os mesmos recursos dos criadores do jogo e ainda estão em português.

Por falar em português, esse jogo está oficialmente traduzido para o nosso idioma, com dublagens profissionais e partes do menu tudo em PT-BR. Isso causa uma certa estranheza para os jogadores acostumados com o "construction completed", o "we a under atack" e o wololoo, mas só temos a ganhar com empresas como a Blizzard se empenhando a nos agradar dessa forma.

Depois de 12 anos de espera, esse best seller dos vídeo games não desapontou seus pacientes jogadores e trouxe mais um título cheio de detalhes que vai representar o consagrado nome Starcraft por mais um par de anos, até que chegue 2012 e o mundo acabe.

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