segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Top Gear

Antigamente, fazer um jogo de corrida era uma missão bem complicada, porque as ferramentas que se tinham eram bem limitadas e raramente eram suficientes desenvolver uma mecânica divertida para os videogames na época do Super Nintendo e Mega Drive.

Porém, com muita criatividade era possível criar sensações de 3D, e até revolucionar desenvolvendo um estilo próprio de jogabilidade. Foi mais ou menos isso que o Top Gear fez em 1991, quando cativou os jogadores e foi consagrado como o jogo de corrida mais vendido de todos os tempos.

As grande diferenças deste clássico para os outros jogos da época estavam no áudio, aproveitando o fato do Super Nintendo possuir um bom simulador polifônico de som, este jogo possuía uma ótima trilha sonora com músicas envolventes além de efeitos diversos para as situações de corrida, como aceleração, freio, derrapagens, nitros, colisões e tudo mais.

Os carros que eram escolhidos tinham formas próprias no meio das corridas, e cada um tinha vantagens e desvantagens nos aspectos como aceleração, pneus, dirigibilidade e velocidade final.

Os cenários não possuíam muitos elementos mas eram bem variados, entre florestas, desertos, e até fases noturnas, obrigando os pilotos a utilizar faróis. Vários países estavam presentes na obra, para deixar a aventura grande e completa.

Infelizmente, a jogabilidade não trazia grandes atrativos, porque depois de algumas vitórias você já pegava o jeito e dirigia da mesma forma fácil até zerar o jogo.

Hoje as crianças estão mal acostumadas com os videogames atuais, que mostram uma infinidade de jogos de corridas quaaaaaase reais, que são bacanas e divertem bastante, mas eu duvido que hoje um jogo de velocidade divirta tanto os jogadores quanto o TopGear divertia no comecinho da década de 90.

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